segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Problemas Urbanos

A Pobreza:

Os números reais da pobreza em Lisboa são desconhecidos, porque não existe nenhum estudo fidedigno sobre esta realidade na capital, afirmou, ao JN, Paulo Teixeira, coordenador do núcleo de Lisboa da Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal (REAPN). "A definição de pobreza é muito difícil. Estabelece-se um nível para o seu limiar, e basta uma pessoa ganhar mais cinco euros, para deixar de fazer parte desse lote. Mas a pobreza continua", concluiu.
O conhecimento dessa realidade pode, agora, mudar, porque Lisboa tem, desde meados do ano passado, um Observatório de Luta Contra a Pobreza. O observatório - que nasce da cooperação entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e a REAPN - foi ontem apresentado num seminário que deu a conhecer as linhas mestras do trabalho deste novo instrumento de luta contra a pobreza e exclusão social, que funcionará, durante o seu primeiro ano de existência, com um orçamento aproximado de 80 mil euros.

Luta coordenada
Em Portugal a taxa de pobreza mantém-se nos 20%, há 20 anos. O número é avançado pelo coordenador do Observatório de Lisboa, Sérgio Alves, que garante que a luta contra a pobreza todos os dias é diferente. "Aparentemente há um fracasso na luta contra a pobreza em Portugal. O que teria acontecido se não se tivesse feito nada", ironizou, garantindo que todos os dias aparecem novos casos de pobreza.

Por seu turno, Paulo Teixeira, salientou que trabalho do Observatório vai, também, passar por tentar coordenar esforços com as muitas instituições que existem na capital e que ainda não funcionam em conjunto. "Vamos ter um conhecimento da realidade com um levantamento exaustivo do que se passa. A partir daqui, a intervenção será feita de forma mais ordenada e estruturada", acredita o provedor da SCML, Rui Cunha. "As intervenções que actualmente se realizam na área da pobreza e exclusão social são dispersas, necessitam de ser coordenadas", ressalvou. "Por isso o Observatório também é necessário. O trabalho no terreno garante uma ajuda mais localizada".

Fonte: www.jn.sapo.pt

Comentário pessoal:
Escolhi esta pequena noticia porque achei bastante interessante visto que a pobreza é um dos maiores problemas urbanos, e que por vezes muitas pessoas não tem essa noção.
O que acham que se deve fazer para que o fracasso na luta contra a pobreza diminua?

sábado, 12 de janeiro de 2008

Área Metropolitana de Leiria (AMLei)




Área Metropolitana de Lisboa (AML)

Podemos encontrar na Área Metropolitana de Lisboa a maior concentração populacional do país. De acordo com os dados preliminares do último recenseamento geral da população residiam na AML, em 2001, cerca de 2 662 949 habitantes (cerca de ¼ da população portuguesa), dos quais 20,9% na cidade de Lisboa. Nos 3 128 km2 da AML (3,3% do território continental de Portugal) reside 27,1% da população de Portugal continental, e com uma população activa de cerca de 1,3 milhões de pessoas, estão sedeadas na AML cerca de 30% das empresas nacionais. Localizando-se no seu território 32,7% do emprego nacional, a contribuição da AML para o PIB ultrapassa os 36%.

Com uma Costa Atlântica de cerca de 150 km, a AML é uma região litoral. Possui dois grandes estuários: o Tejo (um dos maiores da Europa, com 325 Km2) e o Sado, e cinco áreas protegidas, integradas na Rede Natura 2000, nomeadamente:

  • A Reserva Natural do Estuário do Sado;
  • A Reserva Natural do Estuário do Tejo,
  • O Parque Natural da Arrábida,
  • A Paisagem Protegida da Costa da Caparica
  • O Parque Natural Sintra/Cascais

A Área Metropolitana de Lisboa integra dois grandes Portos: Lisboa e Setúbal e três Portos médios piscatórios: Sesimbra, Cascais e Ericeira.
À escala internacional os portos de Lisboa e Setúbal assumem um crescente protagonismo que se deve não só à sua posição de charneira entre o norte da Europa, Mediterrâneo e África, como também devido ao elevado valor histórico e paisagístico das áreas envolventes ao porto.
Existe um plano integrado de requalificação das suas zonas Ribeirinhas, resultado da convergência de esforços do Poder central, das Administrações Portuárias e dos Municípios, unidos no objectivo de preservação deste importante recurso natural e no usufruto das Zonas Ribeirinhas pelas suas populações para actividades de recreio e lazer.

A Área Metropolitana de Lisboa acumula uma série de vantagens únicas ao nível nacional. A extensa costa Atlântica, bem como os estuários e as paisagens protegidas conferem à esta Área um potencial ambiental, paisagístico, económico e de lazer que importa preservar e valorizar.
É uma região de grande variedade morfológica e abundante riqueza natural, de grandes contrastes que vão desde a paisagem luxuriante das serras de Sintra e da Arrábida às vastas extensões da Lezíria do Tejo e às arribas da Costa da Caparica, bem como aos “habitats” das zonas húmidas dos dois Estuários.

O facto de englobar a capital do país, de ser a principal acumulação geográfica de recursos estratégicos para o desenvolvimento, a atracção de pessoas e actividades qualificadas de outros países, a presença relevante em redes supranacionais de cooperação e intercâmbio, o importante património cultural e a base económica muito diversificada (da agricultura aos serviços). Todas elas são factores que conferem a esta região condições de excelência para um desenvolvimento urbano sustentável e melhoria da qualidade de vida das suas populações.

fonte: www.aml.pt