terça-feira, 30 de outubro de 2007

Desenvolvimento Rural

As alterações na política de desenvolvimento rural visam:

  • Reforçar o apoio concedido à instalação de jovens agricultores e ao ajustamento das suas explorações. O envelhecimento da população e o facto de a maior parte dos chefes de exploração não saber quem lhes irá suceder faz prever um elevado nível de abandono da terra. É por isso necessário e urgente promover e facilitar a instalação de jovens agricultores que em principio virão também modernizar um pouco a nossa agricultura;
  • Incentivar os agricultores a aplicar às actividades zootécnicas conceitos semelhantes aos já existentes no âmbito das medidas agro-ambientais. As medidas agro-ambientais existentes actualmente aplicam-se apenas à produção vegetal. Pelas razões já anteriormente apontada, é necessário que sejam estendidas aos outros sectores da agricultura, directa ou indirectamente ligados com a produção de bens alimentares;
  • Apostar na promoção da qualidade alimentar ao nível dos agricultores e dos consumidores. Os produtos agrícolas são extremamente indiferenciados e a aposta na qualidade por parte dos agricultores pode ser uma forma de diferenciar os produtos, para além de ser também uma forma de responder às necessidades do consumidor. Por outro lado o consumidor está hoje em dia muito atento às questões da qualidade alimentar mas nem sempre está convenientemente informado. O caso mais óbvio é o do modo de produção em agricultura biológica: muitos acham que é importante, mas na realidade não têm uma noção exacta do que é;
  • Apoiar a melhoria do valor ecológico e social das florestas estatais. Para além de produção de madeira e produtos florestais vários, a floresta tem um valor ecológico e social muito importante e que nem sempre é aproveitado. Cabe ao Estado promover essa vertente através da acções pedagógicas e educativas por forma a chamar a atenção da população em geral para o valor da floresta.

Fonte: AJAP ( associação dos jovens agricultores de Portugal)

Achei um assunto interessante, onde se fala de algumas alterações que poderam contribuir para um melhor desenvolvimento da nossa agricultura, verifica-se que o apoio aos jovens agricultores é bastante importante, para este sector se desenvolver melhor!

Exportação de azeite!

" Exportações portuguesas de azeite para o Brasil devem aumentar 25% em 2007!

As exportações portuguesas de azeite para o Brasil devem aumentar 25% este ano para 48 milhões de euros, em relação a 2006, disse hoje à Lusa o presidente da Casa do Azeite de Portugal.

Luís Folque, que participou em São Paulo de uma acção de promoção do produto português, informou que o total das exportações deverá ascender a cerca de 16 mil toneladas.

"Este crescimento extraordinário é resultado da pujança da economia brasileira", salientou o responsável, referindo-se ao crescimento de cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.

O presidente da Casa do Azeite de Portugal, entidade com 65 associados, responsáveis por 95% do azeite embalado português, disse que a meta em 2008 será manter a actual quota de mercado no Brasil.

"Nossa prioridade será fortalecer e solidificar nossa posição, defender a nossa quota de praticamente metade do mercado no Brasil", salientou.

Luís Folque sublinhou que o recente reconhecimento por parte do governo brasileiro da marca portuguesa de azeite, antiga reivindicação dos produtores portugueses, reduziu as fraudes no mercado.

"Esse problema foi finalmente resolvido, e o azeite é exportado depois de embalado, em Portugal, com a marca oficial, garantia do controlo de qualidade do produto", disse.

O embaixador de Portugal em Brasília, Francisco Seixas da Cosa, sublinhou a importância do trabalho de combate às fraudes através da informação ao consumidor brasileiro.

"No endereço electrónico da embaixada na Internet há informações e advertências para acabar com as fraudes que são perigosas e que podem afectar a imagem do produto português", disse o diplomata.

A acção de promoção do azeite português, no Consulado Geral de Portugal em São Paulo, insere-se no programa governamental 'Portuguese Choise & Taste' de fortalecimento de marcas de produtos alimentares.

Actualmente, a marca de azeite português 'Gallo' é a mais vendida no Brasil, com vendas superiores à concorrente directa, a espanhola 'Carbonell'.

Depois de Portugal, os principais fornecedores de azeite para o mercado brasileiro são
Espanha, Argentina e Itália."

Notícia retirada do Diario de notícias, apesar de ser uma noticia do ano anterior achei interessante, pois podemos ver que o azeite no nosso pais é bom, mas contudo não estamos a aprveitar e a explorar bem este produto, pois poderia ser um dos produtos mais rentaveis de portugal.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Probelmas da agricultura em Portugal

Vírus dizima campos de tomate:

A produção de tomate deverá sofrer quebras de 20%, relativamente ao ano passado. A seca e um vírus, designado por bronzeamento do tomate, afectaram muitas culturas na região do Ribatejo. A situação, segundo o presidente da Federação dos Agricultores do Distrito de Santarém, "é muito grave" e motivou já reuniões entre este organismo e a Direcção Regional de Agricultura. "A campanha iniciou-se no final de Julho, estando a decorrer dentro do previsto", adiantou Amândio de Freitas. De acordo com este responsável, "existem alguns problemas relacionados com a escala técnica que regula a qualidade do produto e determina, por consequência, o preço". O assunto foi, entretanto, remetido para o Instituto Nacional de Intervenção e Garantia Agrícola (INGA), disse.A diminuição da produção verifica-se um pouco por toda a região ribatejana, mas nos concelhos de Chamusca, Alpiarça, Almeirim, Salvaterra de Magos e Benavente, aos problemas relacionados com a falta de água junta-se o bronzeamento do tomate. Amândio de Freitas explica tratar-se de "uma doença que não tem cura". "O vírus infiltra-se nos terrenos e não há outra solução que não seja destruir os tomatais afectados", refere. A situação está a ser estudada. Segundo o porta-voz dos agricultores, "nos anos mais próximos, possivelmente não haverá produção nesses terrenos". A seca extrema que atinge o país poderá estar a potenciar a propagação do vírus, embora a informação sobre a doença não seja ainda muito precisa. O presidente da Associação da Indústria do Tomate é mais optimista, considerando que "não haverá quebras de produção significativas". João Ortigão Costa refere que "a campanha deste ano foi antecipada uma semana", já que o tomate amadureceu mais depressa. Ainda assim, sublinha, "a qualidade do produto é boa. Muitos produtores usam água de furos e do rio Tejo para regar as suas culturas, pelo que o sabor do tomate não está a ser afectado". A maioria das fábricas abriu na semana passada.

Texto de: Helena Simão
Texto retirado de: Jornal de noticias

Minha opinião:
Aqui está uma noticia de mais um probelma que surgio na agricultura portuguesa, um problema que afectou bastante a regiao, pois é uma das zonas onde se produz bastante tomate, pode ter influenciado muito o rendimento da mesma regiao.
Os produtores não podem baixar os braços e sim tentar resolver o problema, não sendo, tem que se lutar para ultrapassar os problemas!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Os problemas da agricultura de Portugal

Este vai ser o meu primeiro post, não estou muito habituado a estas coisas, mas vou tentar dar o meu melhor.
Neste post vou falar sobre os problemas da agricultura portuguesa.

Os principais problemas da agricultura em Portugal são
:
- A fraca formação;
- Solos com pouca qualidade, e por vezes mal explorados;
- Abandono dos terrenos;
- Tem uma grande dependência externa sendo incapaz de satisfazer as necessidades internas;
- Envelhecimento da população que explora este sector;

Estes problemas revelam o porque de Portugal ter um rendimento por unidade de trabalho muito baixo, comparando com a média da UE.
Para que o rendimento de Portugal aumente tem que se inovar, pois sem inovação a produção continuará na mesma e a atrasar o desenvolvimento da nossa agricultura, que pode ser um dos sectores mais importantes para a riqueza do nosso país.

Texto escrito por: Valter Sousa